Que Deus possa estar no teu coração 24 horas por dia.


Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não, desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva? (Ezequiel 18 : 23)

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domingo, 7 de novembro de 2010

A Importância da Oração na Vida do Crente.

Texto Áureo.
Hb. 4.16. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Leitura Bíblica em Classe.
Fp. 4.4-9.Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
5 Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
Texto Reflexão:
Is. 65.24. E acontecerá que, antes de clamarem eles, eu responderei; e estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
J. B. Phillips diz: Efésios 6:18:”Orai sempre com toda a sorte de orações…” -
Bíblia Amplificada: “Orai em todo tempo - em cada ocasião, em cada época - no espírito, com toda (maneira de) oração e súplica.”
Bíblia de Jerusalém: “Com orações e súplicas de toda a sorte orai em todo o tempo…”
I- INTRODUÇÃO:
Ef.3. 14. Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai…
Orar é falar com Deus.
Mas, precisamos entender a Importância deste falar.
Assim como o alimento da palavra, a vida do crente só pode crescer com a Oração.
Muito se tem escrito sobre a Oração.
Mas, porque o crente Ora?
1-A Bíblia e a Oração.
No sentido espiritual a oração está relacionada com a maior ou menor forma de uso e manejo das Escrituras Sagradas.
Oração deve obedecer ao ensino geral bíblico, o que torna a Oração tão importante.
Ou seja, não há condição de orarmos de qualquer maneira, mas sob a égide bíblica e seus princípios.
Disto Destacamos.
Por isto, a Oração é algo tão importante para a vida do crente.
É algo sério.
Tem sua especificidade
Tem que ter objetivo
Segue regras próprias das Escrituras.
2-A Bíblia é um Livro que nos ensina a Orar.
Desta forma, cada vez que a lemos somos envolvidos pelas orações, no sentido lato, de suas palavras, que se expandem por todas as linhas sagradas, desde o Livro de Gênesis até ao Apocalipse, vamos encontrar Orações, intermitentes e intermináveis trechos de Oração.
Até porque estes trechos nos mostram que podemos orar através da Bíblia em algumas situações, quando não sabemos faze-lo.
Mt.21:22…e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.
Esta é uma das visões, de entendermos a Importância da Oração na Vida do Crente.
3-A Bíblia é o livro que nos concita a Orar.
1 Tm.2.8. Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
Nos ensina a quem Orar.
Sl.65.2. Ó tu que ouves a oração! A ti virá toda a carne.
Sl. 66:18. Se eu tivesse guardado iniqüidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido;
Pv. 15:8b.”A oração dos retos é o Seu contentamento”. [8. O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor; mas a oração dos retos lhe é agradável.].
A outra vertente, é que o crente sempre está em sintonia com o celestial, até mesmo nos erros, o Espírito Santo, nos faz lembrar de nossos compromissos com Deus.
Pv.28.9. O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável.
Assim, mesmo que tenhamos propósito para Orar, se estivermos fora dos ditames bíblicos da comunhão e sinceridade, em iniqüidade, nossa oração se torna algo vazio e sem efeito, não que não seja ouvida, mas será respondida, quando nos convertermos de nossos maus caminhos.
2 Cr.7.14. E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
4-A Bíblia - Orienta-nos em que lugar Orar.
1 Tm.2. 8. Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
5-A Bíblia nos orienta a Orar nas Aflições.
Tg. 5.13. Está aflito alguém entre vós? Ore.
A Bíblia nos orienta nas doenças..
Tg.5. 14-15. Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
À exemplo das ações de Jesus, a Oração pela cura é a única na Bíblia a perdoar o pecado do doente.
A Bíblia nos ensina a orar e ter uma posição correta, indicando, que a Oração é de tal importância, que para seu êxito é necessário, um pouco mais, no caráter do que Ora.
1 Pe.4.7. …portanto sede sóbrios e vigiai em oração;
Portanto nós podemos Orar a Bíblia.
Jd.20. Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Podemos Orar as Escrituras Sagradas em espírito e no Espírito.
1 Co.14. 15. Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento;
‘Orar sem cessar‘ infere isto, em todo o tempo meditando sobre a Palavra e falando dela com Deus para nossa proteção, exortação, animo, fortalecimento espiritual, condicionando a carne ao espírito [que é forte], abrindo caminho para a ação do Espírito nos momentos em que a mente humana é limitada para expressar-se diante da sabedoria de Deus. Rm.8. 26. Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
Infere Isaías 62.6.7. …atalaias, que não se calarão nem de dia, nem de noite; ó vós, os que fazeis menção [trazei a mente;meditam sobre o senhor;tem retido as promessas do Senhor em suas mentes; aqui como - algo de extrema importância, nas lembranças do nome do Senhor, até alcançar o objetivo] ao Senhor, não haja silencio em vós, nem estejais em silencio, até que estabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra.
II- A Oração e o Crente.
A oração sempre tem que estar na vida do crente, por todas as situações, que vivencia.
A Bíblia nos mostra situações em que o crente, de hoje e de ontem, orou a Deus:
Nos montes, nos vales, nas guerras, pelejas, no exílio, no ventre de um animal - grande peixe [baleia - Jn. 2.1-2.E OROU Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.], nas prisões, no tronco de tortura, na hora da morte [Estevão - At.7.56-60. E disse: Eis que vejo os céus abertos […]o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo.E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.]
III- SITUAÇÕES E A ORAÇÃO:
Fp.4.6. Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;
Nós os crentes vivemos situações, em nossa caminhada cristã, que nos levam a necessidade de comunicar estes momentos, ao Senhor.
1-Assim Oramos.
Na alegria - agradecemos
Na tristeza - pedimos forças
Nas doenças - pedimos a cura.
Nas aflições - orara é a indicação.
Nas tribulações - vitória
No deserto - uma saída
Na vitória - humildade
Na saída - proteção
Na chegada - agradecemos
No caminho - orientação
No falar - direção
No calar - forças
No ensino - sabedoria
No ouvir - mente santa
À noite - sono com a sua presença
Ao acordar - agradecer pela noite e pelo novo dia
IV- Pilares da Oração do crente.
A relação oração do crente com Deus tem que ser fundamentada no processo dialogal:
O diálogo de Deus com Abraão. Gn 18.17-33
O diálogo de Deus com Moisés. Ex.3
Orar é falar com Deus, seja para ouví-lo, ou seja para ele nos ouvir em nossas necessidades.
1-Falar
2-Ouvir
3- Sistematizar, sem sacralizar [no sentido de prática repetitiva] um tempo para oração.
Orar não é dar ordens a Deus;
Orar não é dizer a Deus o que queremos que nos faça rápida e positivamente;
Orar é ter comunhão com Deus;
Orar não é opção e sim, um dever do cristão;
Orar para glorificar a Deus.
Orar em nome de Jesus Cristo. João 16.23. Em verdade, em verdade vos digo que tudo quanto pedirdes ao Pai, ele vo-lo concederá em meu nome.
É bom esclarecer que na Lei, e mesmo após a ascensão de Jesus, havia a hora da Oração. Assim, este tempo era dedicado a Oração. At.3.1. Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, a nona.
Ainda em nossos cultos, temos cultos específicos de Oração, e neste sentido não pode ser confundido com a questão apontada, acima.
Muitas das vezes, esta forma dialogal, pode ser invertida:
Por Deus falar conosco, necessitamos de falar a Ele e dar atenção a sua fala.
1 Sm3.4;10.O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui. Então veio o Senhor, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.
Fé - 1 Ts.3.10. … rogando [orando] incessantemente, de noite e de dia, para que possamos ver o vosso rosto e suprir o que falta à vossa fé?
Confiança -
Perseverança
Comunhão
Continuidade
Espera
Crer
Parece que há itens repetidos nos quesitos acima, mas o crente que ora ao Senhor Deus, o faz, pois em primeiro lugar:
Creu - 2 Co. 4.13. E temos, portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.
Sl. 116.10. Cri, por isso falei. Estive muito aflito.
IV-1- da certeza de sermos ouvidos.
1 Jo.5.14,15. E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido.
Deixando estes parâmetros e transformando a Oração em algo de mero abrir de boca e momentos pré-definidos, a Oração passa a ser algo frustrante para quem Ora.
O crente que ora como diz Tg. 1, será frustrado em toda a sua petição.
Tg.1. 6,7. Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa…
Mt.6.7,8. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Porém, mesmo esta oração não é a única feita por Jesus.
IV-2- O que a faz preciosa são itens inseridos, os quais devem segundo este modelo, permear toda a Oração do Crente:
-Perdão
-Reconhecimento do poder de Deus, o único a quem devemos orar.
E demais itens…
Outras orações pessoais não devem ser utilizadas como esta.
-Pelo poder de quem a ensinou
-Pela autoridade de Jesus
-Pela Nova aliança, por Ele com Deus.
Temos encontrado na Internet, este meio fantástico de alcançar as pessoas, uma nova maneira de ‘orar’.
As pessoas nos mandam uma “oração” e nos intimidam a enviar a oração para tantas pessoas ou para seus amigos, sob a alegação, de que fazendo aquela oração, tais e tais pessoas foram abençoadas, tornando esta “oração”, um padrão de “benção” para todos; e se você não enviar a “oração” estará quebrando a benção de outros.
Ora! A única oração ensinada e possível de ser orada em grupo e por várias vezes, é a Oração perfeita - O Pai Nosso -
Contrastes.
V- O Lado Místico Negativo do Uso da Oração.
-A Oração que determina o que Deus deve fazer;
-A Oração de outro, como cópia ou modelo.
V-1-Oração e Oração.
Oração pode ser utilizada, como vários propósitos.
Pergunte a si e aos seus alunos quais delas é ouvida ou é biblicamente correta.
As motivações é a chave para a Importância da Oração.
Objetivos da mesma maneira.
-A Oração que obriga Deus fazer - lançando em Seu rosto a Sua própria Palavra;
Vide Oração de Jabez. “A liberalidade de Deus é limitada somente por nós” (p. 31) (p. 66); Deus espera o nosso convite para derramar as suas muitas bênçãos (p. 45, 92) [A Oração de Jabez (Resenha do Livro) por Heber Carlos de Campos].
“Deus nunca é forçado a fazer algo pela repetição de qualquer oração, seja ela bíblica ou pessoal!” - A Espada do espírito - análise da mesma oração.
-A Oração contrária - existe?
-A Oração que pede vingança…[vide textos do autor neste trimestre]
V-2- Oração e Oração.
-A Oração, que pela confissão, isenta-nos da culpa, diante de Deus. Oração de Davi. Sl. 51.
-A Oração de Comunhão - ou Oração de Concordância. Mt.18.19-20. …Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
-A Oração em Secreto.Mt.6. 6. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto;
At.4.29-31. Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para curar e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Servo Jesus. E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus. A Oração Congregacional, para mim, deve ser incluída na oração da concordância, mesmo que muitos ainda não tenham entendido esta forma de oração.
a-A Oração Congregacional é uma Oração de Poder, quando Deus atinge além do que pedimos ou possamos imaginar e sua presença se manifesta com Batismo com o Espírito Santo, curas, milagres e maravilhas…
At.1. 24. E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido
Há a oração coletiva de petição, ou de agradecimento, quando cada qual ora pelos seus assuntos, ou por intercessão por outrem, mas há a Oração coletiva de concordância, quando o Ministrante escolhido, para Orar, está como canal da Oração para pedir a Deus, por alguma causa; e nós os demais devemos nos portar de forma a concordar, ou interceder, até mesmo com améns, glorificação como co-participes desta Oração tão Importante.
b-A Oração da fé. Especial, [veja cura, acima]
VI-Oração e Deprecação.
A- Estendendo o Conceito.
1- Oração imprecatória. Vide lições anteriores e outras - subsídios do autor [inserir termo, e buscar na página do autor].
s.f. Ato de imprecar; maldição, praga.
v.t. Expressar o desejo de que recaiam sobre alguém males (ou bens). Pedir, rogar com insistência; V.i. Rogar pragas, soltar pragas.
1 Tm.2.1. Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
Trata-se de Orações objetivas, com rogos por algum assunto latente, como estamos vivendo esta quadra na sociedade brasileira e mundial;
-Casos de orações por governos que combatem o Evangelho e a Igreja;
-Oração para que o Evangelho seja uma ferramenta de uso social pelos governantes, permitindo a sua disseminação como ferramenta divina para sarar nossa terra;
-Orar para que haja uma conformidade mínima aos ensinos morais, civis, políticos bíblicos, de tal forma que haja certo nível de justiça entre o povo da nossa cidade, estado ou país;
-Oração pela mantença da Ordem;
-Pela maturidade dos fundamentos da fé na Igreja, sem extrapolar para uso cível do que é espiritual;
-Orar pelos líderes da Igreja para manutenção da Doutrina, com base na fé;
-Ensinar a Igreja a orar pelas suas lideranças, e que estas venham a ser dignas diante de todo o povo.
s.f. Ação de deprecar; súplica de perdão; deprecada, rogativa.
s.f. Direito Documento pelo qual um juiz ou um tribunal requer a outro o cumprimento de um mandado ou a realização de uma diligência; deprecata.
v.t. Pedir com instância; suplicar, rogar. Direito Pedir um juiz ou tribunal, a outro, cumprimento de um mandado ou uma diligência. V.i. Fazer súplicas.
Deprecação: é a expressão de um desejo acompanhado de um rogo dirigido a alguma pessoa para que aceda às súplicas.
Deprecação: súplica, rogo, pedido.
Pedir com instancia;rogo a alguém para liberar seu pedido;termo utilizado na Justiça, como pedido de uma comarca para outra.
As Grandes Orações.
Modelo para os crentes.
As grandes Orações das Escrituras Sagradas contêm em seu arcabouço, algumas informações, que devem ser observadas pelos crentes, para serem usadas como exemplo, não como repetição, mas como devemos colocar nossas orações diante do Altar de Deus.
Vamos usar o exemplo de Jesus.
Mas, podemos incluir.
Oração de Ana
Oração de Zacarias
Oração de Maria
Oração de Salomão
Orações de Davi. Vide Sl.51
Jo. 17.1-10. Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique;[…]: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste; e guardaram a tua palavra. … sabem que tudo quanto me deste provém de ti; porque eu lhes dei as palavras que tu me deste[…] e creram que tu me enviaste. Eu rogo por eles; … porque são teus;
10 todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado.
Conclusão.
Temos manifestado o Nome do Filho ao Mundo?
Oramos para que outros se salvem?
Oramos para fazer a Obra que Deus nos deu a fazer?
Oramos para que a Glória de Deus, no Filho, manifesta na Igreja seja apresentada ao Mundo?
Guardamos a Sua Palavra?
Sabem, que pelas nossas Orações tudo provém de Deus?
Para você obter sucesso e entender a Importância da Oração, você deve saber.
Por Cristo somos atendidos;
O Espírito Santo nos auxilia em nossas parcas palavras;
O Pai está sempre atento as Nossas Orações, sob este Padrão:
Salvos pelo Filho e pelo seu sangue.
Limpos pela Palavra
Coração iluminado pelo Espírito Santo.
- Pai, Filho, e Espírito Santo.
Quando oramos a Deus, ele entende que nós cremos que só Ele pode nos atender, não há outro em quem buscarmos.
-Devemos nos lembrar.
Podemos orar coletivamente, mas sempre devemos Orar de maneira privativa ou pessoal, pois só assim estaremos a sós com Deus, nas nossas dificuldades ou vitóris, reconhecendo e sendo reconhecidos na sua presença, ao entrarmos com ousadia neste Santo Lugar. Hb.10
Para dar mais Importância a Oração, esta deve ser acompanhada de Jejuns; Leitura da Bíblia; vida consagrada e outros itens do ensino Bíblico sobre o tema, demonstrado nas Escrituras.
Oração e Jejum, resultam em manifestações de poder. At 13.1 a 14.28 - 3 Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram…ss…
Pois, há casos que só a Oração não resolve.Mt.17. 21 [mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.]
Oração, sob a vontade de Deus. 1 Jo 5.14,15


Fonte.
UFMBB - Helga Repler Fanini, RJ- Educadora Religiosa, esposa de pastor e presidente da MCA da Igreja Batista Memorial em Niterói (RJ). A UFMBB é um órgão executivo da Convenção Batista Brasileira, CBB.
Série escola de Oração - Valnice Milhomens
Bíblia Plenitude
Bíblia cortesia Tio Sam
O.S.Boyer - P.I.Bíblica
Elias R. de Oliveira
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Osvarela

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Agenda da Igreja Sede da AD-Várzea.

- Próxima segunda grande culto de libertação na sede com Pregador (ver com pastor Acioli o nome ele ainda não passou ) a partir das 19:30 hrs na sede Rua José Rabelo Portela.
- Nesta sexta feira, grande culto de ensino a partir das 19:30 hrs, “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; (Romanos 12 : 7)”
- Neste Sábado dia 06 de Novembro, tem culto com os Adolescentes as 14:00 hrs na igreja sede, participe, Deus tem uma palavra para você.
- Neste Domingo dia 7 tem Escola Bíblica Dominical, você e sua família não pode perder, Oração Matutina a partir das 6:00 hrs (com irmão Pedro Vioti) e escola a Partir das 08:30 hrs, onde estaremos aprendendo a lição 06 com o titulo; ”A Importância da Oração na Vida do Crente”.
- Dia 11 de Novembro, quinta feira haverá na igreja sede consagração regional das irmãs
- Próxima quarta feira dia 10 tem culto na igreja sede com a cooperação da congregação do Igarapé, a partir das 19:30 hrs.

Missão: Missionário que estão no Peru
Familia de Missioários Bogagio
Aléx Bogagio, sua Familia e Pr. ALberto Resende“Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.”
(Tiago 5.19 e 20)


Pedidos de Oração
• Oração pela saúde de minha família.
• Oração pela igreja de Labirinto, para que Deus nos dê graça e poder.
• Oração pelo ponto de pregação no Km 83: fortalecimento dos irmãos, conversões e construção do templo.
• Para Deus derramar um avivamento aqui na igreja.
• Para os alunos e professores do Instituto Bíblico La Joya.
Que Dios les bendiga.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

7ª Escola Bíblica de Várzea Paulista.

Desde segunda feira dia 18 de outubro, passam em media, 900 pessoas por dia nas aulas ministradas neste ano, para o pastor presidente do campo, Pr. Alberto Resende de Oliveira, isso é motivo de comemoração, pois o objetivo é formar os evangélicos dentro da palavra de Deus; “Tenho a certeza de que a igreja esta sensível em aprender a palavra de Deus para edificação de suas vidas” comentou o pastor presidente.
A aula inaugural na segunda feira foi ministrada pelo pastor Messias Santos de Itapema – Santa Catarina, que ministrou sobre a introdução a Hermenêutica, na quinta feira contamos com o pastor José Antonio Santos no assunto, Mordomia Cristã e de sexta feira a domingo estaremos recebendo o ilustre mestre em Escatologia, mas que desta vez ensinará sobre, Antropologia, Harmatiologia e Ética Cristã, e lembrando que o aluno que participa de 4 edições consecutivas, recebe o diploma de ensino médio em teologia.
(Sandro Moraes)

Nos Links abixo voce ouve a palavra do Pr. Messias que ministrou a 1ªaula e o segundo audio é do Pr. Alberto Resende.

Assembleia de Deus em Várzea Paulista lança a Biblia Manuscrita.

A igreja Assembléia de Deus de Várzea Paulista, ministério Belém, tendo como presidente o Pr. Alberto Resende de Oliveira, fará neste sábado dia 23 de Outubro, durante a 7ª Escola Bíblica, o lançamento do projeto denominado de “A Bíblia Manuscrita”, um projeto em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil, que está fornecendo todo material necessário, sendo, capas, canetas e folhas, onde os Irmãos poderão estar escrevendo manualmente todos 1.189 capítulos e 31.103 versículos da Bíblia, tendo assim a oportunidade de estar participando desta história e deste ato que será encadernado e ficará a disposição no salão nobre da igreja, para que todos no futuro possam estar vendo quem foram os escritores deste feito em Várzea Paulista, participe e escreva você irmão um trecho da Bíblia Manuscrita de Várzea Paulista.
Informações: Secretária de Educação da AD-Várzea com Pr. Jeremias de Goes Maciel
Ligue: (011) 4606-1267 ramal 105

Comitiva da AD-Várzea Visita Sociedade biblica de Barueri - SP



Uma comitiva formada pelo Pastor Jeremias de Goes Maciel, Pedro Maciel, Sandro Moraes e Pr. Valdevino, estiveram visitando a Sociedade Bíblica do Brasil, na ultima segunda feira dia 18 de outubro, onde foram retirar todo material para implantar em Várzea Paulista o projeto denominado “ A Bíblia Manuscrita” comemorativa aos 100 anos da Assembléia de Deus do Brasil em parceria com aquela entidade, sendo recebidos pelo Reverendo Mario Rost Gerente de Desenvolvimento Institucional, que apresentou para a equipe toda a estrutura física e funcional da gráfica, que segundo ele fabricam em media mais de uma bíblia por segundo, a sede da Sociedade Bíblica que tem 62 anos de atividades, fica na cidade de Barueri em São Paulo, mas possui atualmente mais oito regionais espalhadas por todo o Brasil, no mundo a entidade tem suas filiais e teve inicio em 1804 quando foi fundada a 1ª Sociedade Bíblica Britânica Estrangeira; “A bíblia tem que ser traduzida, ela tem que estar nas mãos das pessoas, a palavra tem que ser distribuídas e é com esse olhar com essa visão que nós da Sociedade Bíblica do Brasil atuamos”comentou o Reverendo Rost.
A entidade possui também, uma loja em sua sede para atender leitores e pastores, e recentemente começou a vender a bíblia digital Glow, que é no momento o que se tem de mais avançado na área de multimídia, a bíblia Glow tem imagem digital em 3D, vale a pena ter em sua coleção.
Acesse: http://www.sbb.org.br/
(Sandro Moraes)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Segundo Turno das Eleições.

Eu creio que a melhor forma de decisão, é cada um buscar aquilo que na sua visão é melhor para o país, pois ja testamos ambas as vias que ai esta, e ambos os lados ja tiveram oportunidades de mostrar tudo aquilo que pretendiam realizar, portanto acho que agora devemos pedir a Deus sabedoria e prudencia pois poderemos expor uma opnião hoje, e ter que muda-la depois, então neste momento de decisão importante para o Brasil, melhor é falar menos, observar mais, pesquisar muito, e pedir a Deus que nos oriente para que tomemos a decisão segundo a vontade dEle. Vote conciente, e não seja massa de manobra, e lembre-se, o que importa não são as causas partidárias, politicas ou pessoais, mas sim aquilo que a palavra de Deus fala, "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, (Colossenses 3:23). Amem...

(Sandro Moraes)

4º TRIMESTRE - LIÇÃO Nº 04 - 24/10/10 - "A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS
LIÇÃO Nº 04 - DATA: 24/10/2010
TÍTULO: “A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO”
TEXTO ÁUREO – I Ts 5:16-17
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lc 24:46, 49, 52-53
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br


I – INTRODUÇÃO:

• Existem certas áreas claramente definidas nas quais se exibe ensinamento neotestamentário sobre a oração; porém, a fonte de onde todas as suas instruções concernentes à oração emanam, é a própria doutrina e prática de Cristo.

II – A ORAÇÃO NOS EVANGELHOS:

• (1) - Quanto à doutrina da oração de Jesus, essa se exibe principalmente em certas de Suas parábolas:

• (A) - Lc 11:5-8 - Na parábola do amigo que queria tomar emprestados três pães à meia-noite, o Senhor inculca a importunação na oração; e a base sobre a qual se edifica a confiança, na oração importuna, é a generosidade do Pai (Mt 7:7-11).

• (B) – Lc 18:1-8 - A parábola do juiz injusto exorta à tenacidade na oração, que inclui tanto a persistência como a continuação. As demoras de Deus na resposta à oração não se devem à indiferença, mas sim, ao amor que deseja desenvolver e aprofundar a fé que é finalmente vindicada.

• (C) – Lc 18:10-14 - Na parábola do fariseu e do publicano, Cristo insiste sobre a humildade e a penitência na oração e adverte contra o senso de auto-superioridade. Auto-humilhação, na oração, significa aceitação perante Deus, enquanto que a auto-exaltação oculta a face de Deus.

• (D) – Mt 18:21-35 - Cristo exorta que se use de caridade na oração, na parábola do servo injusto. É à oração feita por um espírito perdoador que Deus responde.

• (E) - Simplicidade na oração é ensinada em Mt 6:5-8; 23:14; Mc 12:38-40; Lc 20:47. A oração precisa ser expurgada de todo fingimento. Sempre deve originar-se na simplicidade de coração e de motivo, expressando-se em simplicidade de linguagem e petição.

• (F) - O Senhor também exortou que se usasse de intensidade na oração (Mc 13:33; 14:38; Mt 26:41). Nesse caso, vigilância e fé se combinam para formar uma vigilância que não dormita.

• (G) – Em Mt 18:19-20, novamente a unidade na oração é destacada. Se um grupo de crentes, dotados da mente de Cristo, orarem no Espírito Santo, suas orações serão eficazes. Porém, a oração também deve ser feita de maneira expectativa (Mc 11:24).

• A oração que é apenas um tentativa pouco consegue; a oração que a esfera na qual a fé opera, na rendição à vontade de Deus, muito conseguirá (Mc 9:23).

• (2) - Quanto aos objetivos da oração, Jesus teve singularmente pouco a dizer. Indubitavelmente Ele estava contente em permitir que o Espírito Santo impulsionasse Seus discípulos na oração. Os alvos aos quais Ele se referiu, ao ensinar a respeito da oração, podem ser encontrados em Mc 9:28-29; Mt 5:1 6:11,13; 9:36-38; Lc 11:13.

• (3) - Quanto ao método da oração, o Senhor tinha duas coisas importantes a ensinar:

• (3.1) - Em primeiro lugar, a oração agora devia ser oferecida a Ele, na maneira pela qual Lhe era oferecida quando Ele estava neste mundo (por exemplo, Mt 8:2; 9:18).

• Assim como Ele insistia então sobre a fé (Mc 9:23), e testava a sinceridade (Mt 9:27-31), e desvendava ignorância (Mt 20:20-22) e a presunção pecaminosa (Mt 14:27-31), naqueles que faziam petições, semelhantemente faz Ele até hoje, na experiência daqueles que Lhe faz orações.

• (3.2) - Em segundo lugar, a oração deve ser agora oferecida em nome de Cristo (Jo 14:13; 15:16; 16:23-27), por meio de quem temos acesso ao Pai.

• Orar em nome Cristo é orar como o próprio Jesus oraria, é orar ao Pai conforme o Filho O tornou conhecido para nós — ora, para Jesus, o verdadeiro foco da oração era a vontade do Pai. Aqui temos a característica básica da oração cristã: um novo acesso ao Pai que Cristo assegura para o crente, e oração em harmonia com a vontade do Pai, visto ser oferecida em nome de Cristo.

• (4) - No tocante à prática do Senhor quanto à oração, é bem conhecido o fato que costumava orar em segredo (Lc 5:15 e 6:12); em períodos de conflito espiritual (Jo 12:20-28; Lc 22:39-46); e sobre a cruz também orou (Mt 27:46; Lc 23:46).

• Em Suas orações, Jesus ofereceu ação de graças (Lc 10:21; Jo 6:11; 11:41; Mt 26:27), buscou orientação (Lc 6:12-16), intercedeu (Jo 17:6-19, 20-26; Lc 22:31-34; Mc 10:16; Lc 23:34), e comungou com o Pai (Lc 9:28-36).

• O assunto principal de Sua oração sumo sacerdotal, em Jo 17, é a unidade da Igreja.

• (5) - Quanto à oração do Pai Nosso, será suficiente salientar que depois da invocação (Mt 6:9b) seguem-se seis petições (9c-13b), das quais as primeiras três se referem ao nome, ao reino e à vontade de Deus, enquanto que as três últimas se referem às necessidades humanas de pão, perdão e vitória. O Pai Nosso então se encerra com uma doxologia (13c) que contém uma tríplice declaração concernente ao reino, ao poder e à glória de Deus. É dessa maneira que o crente é exortado atualmente a orar.

III – A ORAÇÃO EM ATOS DOS APÓSTOLOS:
• O livro de Atos é um excelente elo entre os evangelhos e as epístolas, visto que nele a Igreja apostólica tenha posto em efeito o ensinamento de nosso Senhor acerca da oração.

• A Igreja nasceu na atmosfera de oração e em resposta, o Espírito foi derramado sobre ela (At 1:4; 2:4).

• A oração continuou sendo a atmosfera nativa da Igreja (At 2:42; 6:4, 6).

• Permanecia no pensamento da Igreja uma íntima conexão entre a oração e a presença e o poder do Espírito (At 4:31).

• Nos tempos de crise, a Igreja lançava mão do recurso da oração (At 4:23-31; 12:5, 12).

• Por todo o livro de Atos os líderes da Igreja aparecem como homens de oração (At 9:40; 10:9; 16:25; 28:8), os quais exortam aos crentes que orem consigo (At 20:23, 36; 21:5).

IV – A ORAÇÃO NAS EPÍSTOLAS PAULINAS:

• É significativo que imediatamente depois que Cristo se revelou a Paulo, na estrada de Damasco, diz-se sobre Paulo: '...ele está orando' (At 9:11). Provavelmente pela primeira vez em sua vida, Paulo descobriu o que a oração realmente significa, tão profunda foi a transformação de seu coração, efetuada pela conversão. Desse momento em diante Paulo foi homem dedicado à oração. Na oração o Senhor lhe falava (At 22:17-21).

• Para Paulo, a oração significava ação de graças, intercessão, senso da presença de Deus (I Ts 1:2-3; Ef 1:1621).

• Ele descobriu que o Espírito Santo o ajudava em oração, ao procurar saber e fazer a vontade de Deus (Rm 8:14, 26).

• Em sua experiência havia uma íntima ligação entre a oração e a inteligência cristã (I Co 14:14-19).

• A oração, no conceito de Paulo, é algo absolutamente essencial para o crente (Rm 12:12).

• A armadura do crente (Ef 6:13-18) inclui a oração que Paulo descreve como 'toda oração', em 'todo tempo', com 'toda perseverança' a favor de 'todos os santos'. E Paulo praticava aquilo que pregava (Rm 1:9; Ef 1:16; I Ts 1:2); isso explica sua insistência sobre a oração quando escrevia para seus irmãos na fé (Fp 4:6; Cl 4:2).

• Em suas epístolas, Paulo aparece constantemente a referir-se à oração, e é instrutivo examinar algumas de suas orações, por causa do conteúdo das mesmas:

• (A) - Em Rm 1:8-12, ele derrama seu coração a Deus em ação de graças (vers. 8), insiste em servir a Cristo com seu espírito (vers. 9a), intercede a favor de seus amigos em Roma (vers. 9b), expressa seu desejo de transmitir-lhes algum dom espiritual (vers. 10 e seg.), e declara que muito dependia deles para sua elevação espiritual (vers. 12).

• (B) - Em Ef 1:15-19, Paulo novamente agradece a Deus pelos seus convertidos (vers. 15 e seg), e ora para que recebam o Espírito mediante quem são alcançados o conhecimento de Deus e a iluminação do coração (vers. 17.18a), a fim de que possam conhecer a esperança do chamamento de Deus, a riqueza da herança dada por Deus e a grandeza do poder de Deus que fora demonstrada na ressurreição de Cristo (vers. 18b-l9).

• (C) - Novamente, em Ef 3:14-18, o apóstolo pleiteia perante o Pai (vers. 14 e seg) a favor de seus irmãos na fé, para que possam ficar crescentemente cônscios do poder de Deus (vers. 16), a fim de que Cristo possa neles habitar, e para que possam estar enraizados em amor (vers. 17), a fim de que cada qual, sendo aperfeiçoado juntamente com os demais, seja cheio de toda a plenitude de Deus (vers. 18 e seg.).

• Ambas essas orações da epístola aos Efésios são bem sumarizadas no tríplice desejo de Paulo que os crentes recebam conhecimento e poder cujo fruto é amor a Cristo, mediante o qual como indivíduos e como grupo, podem atingir a perfeição.

• (D) - Em Cl 1:9-14, Paulo novamente ora para que os crentes venham a conhecer a vontade de Deus através de sabedoria e compreensão espirituais (vers. 9), a fim de que a prática concorde com a profissão de fé (vers. 10), a fim de que possuam o poder de por sua fé em prática (vers. 11), e a fim da serem agradecidos pelo imenso privilégio e posição que receberam no Senhor Jesus (vers. 12 e seg.).

• Porém, talvez a maior contribuição de Paulo ao nosso entendimento sobre a oração cristã esteja no fato que ele estabeleceu a conexão entre a oração e o Espírito Santo.

• A oração é de fato um dom do Espírito (I Co 14:14-16). O crente ora 'no Espírito' (Ef 6:18; Jd 20); por conseguinte, a oração é uma cooperação entre Deus e o crente devido o fato que é oferecida ao Pai, em nome do Filho, através da inspiração do Espírito Santo que habita em nosso íntimo.

V – A ORAÇÃO EM HEBREUS, TIAGO E I JOÃO:

• A epístola aos Hebreus faz uma significativa contribuição à compreensão da oração cristã.

• O trecho de Hb 4:4-16 mostra por qual motivo a oração é possível: é possível porque temos um grande Sumo Sacerdote que é ao mesmo tempo divino e humano, porque Ele está agora nos lugares celestiais, e por causa daquilo que Ele agora está fazendo ali. Quando oramos, é para receber misericórdia e achar graça.

• A referência à vida de oração do Senhor Jesus, em Hb 5:7-10, realmente ensina o que é a oração: as 'orações' e 'súplicas' de Cristo foram 'oferecidas' a Deus e, nesse serviço espiritual, Ele 'aprendeu a obediência, e, por conseguinte, foi ouvido'.

• Em Hb 10:19-25, a ênfase recai sobre a oração feita pelo povo de Deus em conjunto, bem como sobre as exigências e motivos que nisso estão envolvidos. O lugar da oração se descreve em Hb 6:19.

• A epístola de Tiago tem três passagens significativas sobre a oração:

• (A) - A oração em momentos de perplexidade se aborda em Tg 1:5-8;

• (B) - Os motivos corretos na oração se sublinham em Tg 4:1-3; e

• (C) - A significação da oração em tempo do enfermidade se deixa clara em Tg 5:13-18.

• Em sua primeira epístola, João salienta o caminho para a ousadia e a eficácia na oração (I Jo 3:21-24), enquanto que em I Jo 5:14-16 o apóstolo estabelece a relação entre a oração e a vontade de Deus, e demonstra que a eficácia na oração é especialmente relevante para a intercessão, mas que surgem situações nas quais a oração é impotente.

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• O coração da doutrina bíblica da oração é bem expresso por Westcott:

• "A oração autêntica — a oração que necessariamente é respondida — é o reconhecimento pessoal e a aceitação da vontade divina (Jo 14:7; cf. Mc 11:24). Segue-se que o ouvir da oração que ensina a obediência não consiste tanto na outorga de uma petição específica, que o solicitador supõe ser o caminho para a finalidade desejada, mas antes, a certeza de que aquilo que é proporcionado conduz mais eficazmente a essa finalidade. Assim sendo, somos ensinados que Cristo aprendeu que todo detalhe de Sua vida e paixão contribuiu para a realização da obra que Ele veio cumprir, e por isso foi mui perfeitamente 'ouvido'. Nesse sentido é que Cristo foi 'ouvido' por causa da Sua piedade" (Hb 5:7b).

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O gigante.

Texto pregado no Domingo 19 de Setembro de 2010.
Autor: Pr. Alberto Resende de Oliveira – Sede Assembléia de Deus – Belém – Várzea Paulista


2º Samuel 17:45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.


Resumo da pregação


Todos nós temos gigantes a enfrentar no decorrer de nossas vidas, muitos são os gigantes que se levantam contra aqueles que buscam primeiro o Reino de Deus, gigantes que querem descaracterizar a palavra(evangelho), gigantes que tentam esfriar a fé daqueles que espiritualmente estão meio abalados, gigantes que difamam e levantam calunias contra os filhos de Deus, Davi porem sabia que o Senhor era com ele, e que ao enfrentar o gigante certamente o derrotaria, hoje você pode estar diante de um gigante, seja ele a fome, doença, pecado, perseguição, mentira, calunia, depressão, inveja, conspiração, problemas matrimoniais, drogas, prostituição enfim são muitos os gigantes que podem estar a sua frente, e eles podem vir com espada, lança e escudos, mas se você estiver centrado na presença do Senhor, certamente derrotaras estes gigantes, pois Deus te comissionou como soldado do exercito de Israel e estes gigantes que te afronta estão afrontando a Deus e por Ele serão derrotados.
O espírito de Deus abita em nós os escolhidos, e isto têm incomodado a muitos gigantes, que tentam desesperadamente nos aniquilar, no entanto não sabem eles que o Deus todo poderoso cuida dos seus e não permite a derrota dos escolhidos, dando a estes a cada dia a revelação de sua presença e fortalecendo-os espiritualmente para enfrentá-los e os derrotar para que o nome do Senhor seja glorificado. Amém...

domingo, 19 de setembro de 2010

O Tríplice Propósito da Profecia

Pr. Geraldo Carneiro Filho
LIÇÃO Nº 12 - DATA: 19/09/2010
TÍTULO: “O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA”
TEXTO ÁUREO – I Cor 14:3
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 12:4-10; 14:1-5
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

I – INTRODUÇÃO:

Algumas pessoas que supostamente falam por meio do dom de profecia, nunca falam para edificar, exortar ou consolar a Igreja; somente fazem denúncias severas. Isto não é o dom da profecia em operação.

Logo, ninguém está autorizado a inventar as suas profecias como forma de ajudar as pessoas mais queridas, tampouco para afrontar pessoas das quais não gosta. Inventar profecias como forma de mostrar muita espiritualidade é uma total irreverência que poderá levar o crente a cair em blasfêmia contra o Espírito Santo.

II - OS PROPÓSITOS DA PROFECIA:

Inicialmente, vejamos, de forma bem sucinta, algumas observações acerca do dom da profecia, do dom da variedade de línguas e do dom de línguas:

(A) – Todos os três são conhecidos como DONS DE INSPIRAÇÃO ou DONS DE EXPRESSÃO VOCAL, visto que os três dizem ou falam algo;

(B) – A PROFECIA É UMA EXPRESSÃO VOCAL INSPIRADA, NUM IDIOMA CONHECIDO;

(C) – AS LÍNGUAS SÃO UMA EXPRESSÃO VOCAL INSPIRADA, NUM IDIOMA DESCONHECIDO; e

(D) – A INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS É A EXPRESSÃO VOCAL EM NOSSO PRÓPRIO IDIOMA, PARA TRANSMITIR O SIGNIFICADO DAQUILO QUE FOI DITO EM LÍNGUAS, OU SEJA, DAQUILO QUE FOI DITO NUM IDIOMA DESCONHECIDO.

Assim, vamos analisar a Palavra de Deus para vermos os propósitos bíblicos e utilidades do dom da profecia. Leiamos as seguintes passagens:

- I Cor 14:3 - “MAS O QUE PROFETIZA FALA AOS HOMENS PARA EDIFICAÇÃO, EXORTAÇÃO E CONSOLAÇÃO”.

- I Cor 14:23-25 - “SE, POIS, TODA A IGREJA SE CONGREGAR NUM LUGAR, E TODOS FALAREM EM LÍNGUAS, E ENTRAREM INDOUTOS OU INFIÉIS, NÃO DIRÃO PORVENTURA QUE ESTAIS LOUCOS? MAS, SE TODOS PROFETIZAREM, E ALGUM INDOUTO OU INFIEL ENTRAR, DE TODOS É CONVENCIDO, DE TODOS É JULGADO. PORTANTO, OS SEGREDOS DO SEU CORAÇÃO FICARÃO MANIFESTOS, E ASSIM, LANÇANDO-SE SOBRE O SEU ROSTO, ADORARÁ A DEUS, PUBLICANDO QUE DEUS ESTÁ VERDADEIRAMENTE ENTRE VÓS”.

Por meio destes versículos, podemos extrair os propósitos do dom da profecia:

(1º) – A PROFECIA É PARA SE FALAR AOS HOMENS DE MANEIRA SOBRENATURAL – I Cor 14:3a – A pessoa que profetiza (proclama as revelações pela direção do Espírito de Deus), empenha-se em um ato que tem valor para os outros. As suas palavras ajudam a edificação dos homens.

(2) – A PROFECIA É DADA PARA EDIFICAR – I Cor 14:4 – Edificar significa “construir”. Entretanto, os eruditos no grego explicam que temos uma palavra em nosso vocabulário muito mais próxima do grego original; esta seria: “CARREGAR”, como a usamos em conexão com o carregamento de uma bateria.

Assim, aquele que falar em outra língua em público e não houver interpretação, edifica a si mesmo, isto é, constrói algo espiritual em si mesmo; “carrega” espiritualmente a si mesmo. Isto assim é porque, se não houver interpretação, os demais presentes não saberão o que foi dito em línguas.
Por outro lado, aquele que falar pelo dom da profecia (num idioma conhecido), ou se falar em línguas publicamente e houver interpretação, a Igreja será edificada (construída espiritualmente, carregada com poder espiritual); isto porque a congregação saberá e entenderá o que foi dito.

Em resumo: Tal como um edifício qualquer é levado à sua totalidade e utilidade, mediante um processo contínuo de edificação e aprimoramento, assim se dá com a Igreja de Cristo. Torna-se necessário um desenvolvimento gradual, porquanto nenhum servo de Deus se aperfeiçoa imediatamente, nem de maneira e nem de maneira fácil. A profecia é o dom Cristo Jesus.

(3) – A PROFECIA É DADA PARA EXORTAR – Ou seja, para dar força que estimule o crente a viver a vida cristã. Está em pauta o despertamento da vontade para que se faça o que é correto e próprio, isto é, para que se faça o que é direito, e não para que se faça o que é mal.

(4) – A PROFECIA É DADA PARA CONSOLAR – Ou seja: animar, encorajar, aliviar, dar o conforto que vem de Deus.
Na experiência humana, podemos facilmente observar que os crentes não são poupados (em qualquer sentido), da tristeza geral e das dores que afligem a humanidade. No entanto, em Cristo, mediante do dom da profecia, há alívio para tais sofrimentos: Ouvimos falar acerca da providência de Deus, de Seu amor e cuidado, de Seu propósito. Assim, a mente do servo de Deus é levada a compreender o propósito da agonia, bem como a esperança relativa ao futuro, quando toda a adversidade será finalmente eliminada. Por meio do dom da profecia Deus quer nos consolar (II Cor 1:3-7; I Ts 2:11-12).

(5) – A PROFECIA É DADA PARA CONVENCER O INCRÉDULO E TORNAR CONHECIDOS OS SEGREDOS DO SEU CORAÇÃO – É quando o servo do Senhor (sem ter tido prévio conhecimento dos fatos e, às vezes, sem conhecer a pessoa a quem a profecia é direcionada), é usado para falar algo que aconteceu ou está acontecendo na vida de outrem, de forma inspirada e sobrenatural.

Daí resulta que a pessoa a quem a profecia foi direcionada, se expressará: - “Parece que você conhece a minha vida, pois falou exatamente o que está acontecendo comigo”.

III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Algumas pessoas pensam que podem convencer os outros que são ungidas, se mostrarem alguma espécie de manifestação física: saltar, sacudir, gritar, cair, rolar… Pensam que, se assim procederem, os presentes pensarão que elas tem realmente algum poder espiritual e ainda se expressarão desta forma: - “O Espírito Santo levou-me a fazer isto”.

Entretanto, o Espírito Santo não trabalha desta forma, porque lemos em I Cor 14:32: - “OS ESPÍRITOS DOS PROFETAS ESTÃO SUJEITOS AOS PROFETAS”. Isto quer dizer que o profeta tem autoridade para decidir se fala ou se fica calado.

Assim, no caso da manifestação do dom de profecia, o possuidor deste dom fala em nome de Deus trazendo uma mensagem de edificação, exortação e de consolação para a congregação. Por mais importante que seja essa mensagem profética, ela não tem o valor de cânone, tampouco deverá ter a pretensão de complementar a Palavra de Deus.

Sigamos, pois, as orientações inspiradas pelo Espírito de Deus e contidas no Livro Sagrado, quando diz:

- “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo säo mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, que ignore. Portanto, irmäos, procurai, com zelo, profetizar, e näo proibais falar línguas. MAS FAÇA-SE TUDO DECENTEMENTE E COM ORDEM” – I Cor 14:37-40.

Corinto – Uma Igreja com Problemas de Disciplina:

Uma Análise de 1 Coríntios 5
Augustus Nicodemus Lopes
O Contexto de Corinto

A igreja de Corinto era uma igreja que havia sido muito abençoada por Deus em diversos aspectos. Quando Paulo inicia esta carta ele reconhece, no capítulo primeiro, que Deus havia abençoado a igreja com toda sorte de bênçãos espirituais, de dons espirituais, ao ponto de “não lhes faltar dom nenhum”. Corinto era uma igreja carismática no sentido bíblico da palavra, ou seja, tinha os “carismas” do Espírito de Deus, os dons, através dos quais desenvolvia seu serviço prestando culto a Deus e cumprindo a sua missão neste mundo. Infelizmente, por motivos que desconhecemos, esta igreja de Corinto, que havia sido fundada pelo apóstolo Paulo, com menos de três anos de fundada começou a desviar-se dos padrões de conduta e de doutrina que o apóstolo havia estabelecido por ocasião de sua fundação.

Os Problemas de Corinto
1) Divisões
Paulo estava no seu último ano de ministério na cidade de Éfeso, quando recebe informações de que a igreja de Corinto não estava indo muito bem. As informações eram muitas e poucas delas eram boas. Paulo soube que havia divisões na igreja, que estava dividida em 4 grupos. Grupos que se formaram em torno de personalidades, de pessoas que tinham tido uma participação no passado recente da igreja, com o próprio Paulo e Apolo (cap. 3:4). Havia até um grupo que talvez fosse o mais perigoso deles que era o “grupo de Cristo” (‘...e eu, de Cristo” Cap 1:12). Eles diziam que não eram seguidores de homem algum e sim de Cristo. Era como se dissessem: não queremos estar debaixo da orientação ou da instrução e autoridade de qualquer homem porque recebemos tudo diretamente de Cristo. Alguns estudiosos têm identificado este grupo como o “grupinho dos espirituais” que falavam em línguas e se gloriavam por terem experiências extraordinárias; que não aceitavam a autoridade de Paulo na igreja e outras coisas mais.

2) Problemas doutrinários
A igreja tinha todas estas divisões e além disso tinha problemas de ordem doutrinária. Um grupo não aceitava a ressurreição dos mortos (cap. 15). Havia um espírito faccioso naquela igreja; existiam problemas com respeito à doutrina da liberdade cristã ( 10:28). “Será que posso comer carne sacrificada aos ídolos”? Os “fortes” diziam que sim e subestimavam os “fracos”. Havia problemas com respeito às questões do casamento (cap. 7): O que é mais espiritual? Casar ou ficar solteiro?

A igreja estava dividida por uma série de problemas que se refletiam no culto. Os “espirituais” falavam línguas sem interpretação para a igreja e desta forma não edificavam (14:5); os profetas falavam, mas não havia ordem de quem deveria falar primeiro (14:29, 32); as mulheres entusiasmadas estavam querendo tirar qualquer sinal de que há uma diferença entre homem e mulher dentro da ordem da criação de Deus (11:8-9); na hora da Santa Ceia havia pessoas que até se embriagavam (11:21) e participavam do sacramento sem ter o espírito apropriado. Corinto era uma igreja com graves complicações. Mas, mesmo considerando isso, era uma igreja que se gloriava de ser “espiritual”. Afinal, muitos, na concepção deles, não tinham os dons que indicavam a presença do Espírito Santo? Muitos não estavam falando em línguas durante o culto (Cap. 14)? Outros não estavam profetizando e trazendo palavra de revelação? A igreja pensava que era espiritual e considerava-se assim apesar de estar toda minada de problemas.

3) Problemas Morais
Entre os problemas mencionados havia também problemas morais. Havia um irmão que estava processando outro num tribunal secular (6.4). Talvez a igreja não tenha se interessado o suficiente. A verdade é que não chegaram a um acordo e talvez por questão de terra ou talvez de dinheiro e negócios, este irmão estava em litígio com outro. Por isso estava processando-o no tribunal da cidade. Com esta atitude estava expondo o Evangelho à vergonha diante dos ímpios (v. 6).

Havia um grupo que estava voltando à prática da prostituição religiosa (6:18-19), o que era comum na cidade de Corinto. Isso era praticado nos templos onde se cultuava a deusa Afrodite.

Refletindo esta separação entre espiritualidade e a conduta moral surge um problema relatado no capítulo 5 e que estava bem de acordo com a natureza e espírito da igreja. Havia um homem, membro da igreja, que estava vivendo com sua madrasta. Seu pai provavelmente ainda estava vivo, mesmo assim estava tendo “um caso” a mulher de seu pai. O mais grave é que isto era do conhecimento não só da igreja mas também da própria sociedade de Corinto. Era algo notório e se comentava; circulava rumores verdadeiros com respeito a este incidente. Nos traz constrangimento o fato de que a igreja de Corinto, como um todo, parecia não ver nada de grave nisso: “Afinal Deus não está em nosso meio? Vejam o que acontece nos nossos cultos”! E este homem continuava a viver com sua madrasta às vistas de toda a igreja! Mas o que mais incomodava o apóstolo Paulo era a falta de uma atitude firme por parte da igreja com relação àquela pessoa. Ou seja, a igreja deveria constatar que conduta moral e espiritualidade são duas coisas que andam juntas. Temos de ter as duas coisas; e quando temos uma e não a outra, ou a espiritualidade é falsa ou a moralidade é falsa. Mas a genuína espiritualidade exige uma conduta de acordo com as verdades do evangelho.

O interessante é que Paulo não se dirige à liderança da igreja. Paulo, ao escrever, não se refere aos líderes mas fala à igreja como um todo. Porque, mesmo que no sistema presbiteriano, estes casos tenham a ver inicialmente com o Conselho, o fato é que na base do problema, além de um caso notório, pecado é um problema de toda igreja. É uma questão que afeta todos os membros e que não é somente responsabilidade do Conselho olhar para a vida dos outros membros e tomar algum tipo de decisão, mas que é responsabilidade de cada membro do corpo de Cristo zelar para que haja pureza, santidade, que haja no convívio da comunidade, verdadeira santidade ao Senhor. É uma responsabilidade de nós todos e não somente do pastor e dos presbíteros. É importante, portanto, que Paulo trata da questão dirigindo-se a toda comunidade. Talvez alguns estranhem este fato. Nas denominações batistas e congregacionais as questões disciplinares são resolvidas pela assembléia. Apesar de acharmos benefícios no sistema de governo representativo, através de pastores e presbíteros, a interpretação desta passagem só pode ser neste sentido: Paulo não está se referindo aos pastores e presbíteros porque ele sabe que a responsabilidade de vivermos uma vida santa na igreja, é de cada um dos seus membros. Devemos não só zelar por nós mesmos mas também pelo nosso irmão refletindo as palavras de Jesus: “Se o teu irmão pecar, vai repreendê-lo entre ti e ele só, se ele não te ouvir, leva mais alguém, se não te ouvir, comunica a liderança da igreja para que tomem as providências”. Mas, antes de chegar a este ponto existe todo um processo intra comunitário desenvolvido pelos membros, cada um participando e sendo responsável para que a vida da igreja ande corretamente. Se não for assim corremos o risco de sermos participantes dos pecados alheios e incorrermos na culpa de cumplicidade.

Assim, o apóstolo Paulo, no capítulo 5, chama a igreja à ordem e nos fala de forma apaixonada, fala com amor pela igreja; nos fala da responsabilidade que todos temos de cuidar de nós mesmos, de vivermos vidas santas e, de como comunidade, zelarmos para que o nome de Cristo seja honrado e glorificado através da vida santa da comunidade dos santos. Infelizmente nem sempre atentamos para esta maneira de Paulo abordar o problema em vista do nosso individualismo. Mais freqüentemente do que desejaríamos ouvimos falar de piedade em termos individuais, ou seja, piedosa é a pessoa que se fecha no seu quarto para ler e orar gastando tempo a sós com Deus. E santidade seria algo que se desenvolveria individualmente. Quando falamos em santificação geralmente temos a figura de uma pessoa em mente e nos esquecemos que Novo Testamento geralmente estas coisas são contempladas à luz da comunidade. Piedade é algo que eu exerço junto com o povo de Deus; culto não é algo que eu presto individualmente a Deus, somente, mas algo que faço com meus irmãos. Santidade é algo comunitário. Nós crentes caminhamos a vida de santidade juntos. Perdemos de vista este aspecto corporativo da Igreja apresentado no NT. É tão importante, salutar, equilibrado e abençoador para cada um de nós a idéia de andarmos juntos, vivermos juntos e nos santificarmos com a ajuda uns dos outros. É neste contexto que o apóstolo trás estas palavras.

O Texto

No versículo 1 e 2 encontramos o apóstolo Paulo apresentando o assunto que vai falar. Ele coloca o problema com palavra muito claras. O problema é duplo:

O Primeiro Aspecto do Problema
Primeiro, Paulo inicia dizendo que “Geralmente se ouve que há entre vós imoralidade...” (v. 1) e depois especifica que imoralidade é esta. O pecado é de incesto que está proibido pela Lei mosaica em Deuteronômio 2:30 e outras passagens do VT onde Deus revela Sua repulsa ao adultério e muito menos que um homem faça isso com a mulher do seu pai. Era um caso claro de transgressão da Lei de Deus. É importante notarmos que para o apóstolo Paulo, a Lei de Deus sempre estava em vigor para o cristão. Paulo caracteriza bem esta imoralidade, e, muito embora não faça uma referência clara ao Antigo Testamento, há evidências na passagem, de toda legislação do VT sobre a conduta moral e sexual do povo de Deus. É bom enfatizar isso numa época em que as pessoas têm demonstrado descaso para com a Lei de Deus e para com os padrões morais das Escrituras. O apóstolo está muito à vontade expressando o ensino do VT para uma comunidade de cristãos do NT e caracterizando a conduta daquele indivíduo como sendo imoralidade à luz dos padrões Vetero Testamentários. Isso nos trás a um ensino importante, o de ter em alto apreço o Antigo Testamento que também é revelação de Deus para nós cristãos, ainda hoje. Tudo que foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que através das Escrituras e da paciência tenhamos conforto e esperança.

Esta era a primeira parte do problema: uma relação incestuosa de um homem que vivia com sua madrasta e que era do conhecimento de todos, como se vê nas palavras de Paulo: “Geralmente se ouve que há entre vós imoralidade...” (v. 1).

O Segundo Aspecto do Problema
A segunda parte do problema está no v.2: “E, contudo, andais vós ensoberbecidos, e não chegaste a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou?”. O que angustiava o apóstolo Paulo não era só o pecado em si, mas que a igreja, ao invés de “lamentar” o fato de ter um de seus membros vivendo uma relação pecaminosa e tomar a providência correta, que na ocasião seria tirar do meio da comunidade aquele indivíduo que não havia se arrependido (a julgar pelo que Paulo diz), ou que não queria corrigir-se. A atitude da igreja deveria ser excluir este membro contumaz. Paulo está angustiado pelo fato da igreja não tomar esta atitude para zelar pela vida e pela pureza da igreja, pelo nome de Cristo e pelo próprio pecador. Ao contrário, a igreja estava ensoberbecida, envaidecida possivelmente por causa dos dons espirituais. Os membros estavam orgulhosos de constituirem uma igreja “carismática”, ou quem sabe, uma igreja que amava a todos do modo que eram e de como agiam. Uma coisa é certa: Paulo entendia que a atitude da igreja não estava correta. Ao invés de lamentar e chorar pelo fato de um membro está sofrendo, e quando isso acontece, todos sofrem com ele, Paulo pensa na igreja em termos corporativos e vê uma comunidade negligente por não lamentar-se em vista do pecado que estava no seu meio. Ela assume uma postura oposta “festiva”, com um culto alegre, enquanto ninguém estava se preocupando com o problema. Paulo estava angustiado por ver um membro vivendo em pecado e por constatar uma igreja tolerante que convivia com o problema sem nenhuma dificuldade.

Antes mesmo de dizer os princípios pelos quais a igreja deveria expulsar o malfeitor que “tamanho ultraje praticou”, Paulo já vem com a solução para o problema, até contrariando seu método habitual, usado na primeira carta aos Coríntios. Paulo geralmente coloca o problema, introduz uma série de princípios doutrinários e no final apresenta a conclusão. Mas Paulo parece tão atribulado que apresenta o problema e logo dá a solução; só posteriormente fala sobre as doutrinas que estão por trás da questão. Isso, talvez pela angústia que lhe passava na alma em vista do grande amor que tinha por aquela igreja. Do versículo 3 até o 5 Paulo diz o que vai fazer. Ele fala como apóstolo de Jesus: “...já sentenciei...”. Ele usa das prerrogativas de apóstolo, a quem foi dada autoridade para edificar a igreja, fazê-la andar e para trabalhar no seu fundamento. Como tal, ele sentencia. Esta palavra “sentenciar” vem da linguagem jurídica que significa o pronunciamento final de um processo de julgamento. A igreja deveria ter feito isso e por que não fez, Paulo toma para si as prerrogativas de juiz. Ele mesmo faz o julgamento, sentencia o membro infrator dizendo: “...que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor [Jesus]” (vs. 3-5).

Quando o apóstolo Paulo sentencia que aquele infrator seja entregue a Satanás, ele o faz nos termos do ensino de Jesus. Paulo aqui está ecoando o ensino de Cristo quando disse num contexto de disciplina: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20). Jesus já havia dito dois versículos atrás (v. 18) que: “...tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu”. Este é um contexto de disciplina, quando Jesus estava respondendo a Pedro sobre o que deveria ser feito se um irmão pecasse contra ele. Jesus diz que a igreja reunida em espírito, com a presença do Senhor e em Seu nome deveria exercer o “poder das chaves”; de admitir alguém no Reino de Deus ou então excluir através da disciplina. Paulo está ecoando o ensino de Jesus quando diz: [Eu, juntamente com vocês] “em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor...” (v. 4). Dessa forma Paulo sentencia o membro daquela igreja.

O que significa “entregar a Satanás”? Isto tem sido bastante debatido e não vai fazer muita diferença na interpretação geral da passagem. Em linhas gerais se acredita que Paulo estava dizendo o seguinte: Uma vez que a pessoa não queira ouvir a voz da igreja, não aceita a repreensão do Espírito Santo, e, sendo excluído da comunidade, será como uma ovelha que foi colocada para fora do aprisco. Lá fora estão os lobos à espera. Satanás vai cirandar, vai colocar sua mão em cima. O objetivo de Paulo com isso não é destruir a pessoa como muitos pensam em relação ao ato disciplinar. Em termos eclesiásticos alguns pensam de disciplina como algo que trás simplesmente punição ou destruição do pecador. Mas não é este o objetivo da disciplina. Apesar de todo rigor e firmeza de Paulo em tratar o assunto, ele diz: “...a fim de que o espírito seja salvo” (v. 5). Este é o objetivo que Paulo revela na sua carta; o amor por aquele pecador e seu desejo de recuperá-lo, mesmo que para isso medidas drásticas tenham de ser tomadas. Paulo não fica vacilante. Se tem de ser entregue a Satanás, que seja, para que o espírito seja salvo. Se for o único meio, que assim seja excluído da igreja, ficando fora da proteção do Senhor e ficando exposto aos ataques do diabo. Ataques que são descritos no livro de Jó, quando este servo de Deus experimentou na carne a atividade satânica como doenças, aflições, perdas dos bens, etc. Em fim, toda sorte de aflições que com o decreto de Deus Satanás às vezes pode infligir às pessoas para que o propósito de Deus seja feito. No caso, para este membro da igreja, o propósito era trazê-lo de volta ao seio da igreja através das aflições, angústias, dificuldades, e tribulações que Deus permitiria (decreto permissivo) que Satanás trouxesse a este membro em pecado. Ele deveria ser levado ao arrependimento, cair em si e voltar ao convívio da igreja.

Não sabemos se a “estratégia” funcionou. Na Segunda carta que Paulo escreve à Igreja de Corinto há uma menção de alguém que se arrependeu, que mudou sua atitude. Paulo não diz quem foi esta pessoa. Mas Paulo recomenda que a igreja o receba, que o aceite, que não prolongue demasiadamente a disciplina para que ele não desfaleça. Alguns entendem que seja exatamente este homem citado por Paulo no v. 5.1. Se for o caso, a disciplina teria funcionado e o pecador voltado arrependido, recuperado, restaurado, e a igreja o teria recebido com alegria. Paulo passa para uma postura final e só depois explica o porque desta atitude. Pode parecer aos ouvidos pós-modernos uma atitude muito radical. Mas Paulo explica o porque de sua atitude.

As Razões de Paulo Para a Disciplina Rígida

1) Porque o pecado é como o fermento (v. 6). Se não cuidarmos ele se alastra e contamina toda a massa: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?”. Paulo usa uma linguagem muito comum no VT. No VT uma das coisas usadas para tipificar o pecado é o fermento. Tanto é que na celebração da páscoa era proibido se comer pão com fermento (o pão era “asmo” – sem fermento). O fermento era símbolo do pecado. Uma das propriedades do fermento pelas quais ele tornou-se símbolo do pecado, é sua capacidade de aumentar e dominar o ambiente onde se encontra. Se colocado um pouco de fermento no pão que está sendo preparado logo levedará toda a massa. O apóstolo diz que o pecado é exatamente assim. Paulo pergunta se os crentes de Corinto não sabem disso: Que o pecado é como o fermento, que leveda toda a massa? A idéia é que, se deixado sem correção, no seio da igreja, sem que as devidas soluções sejam tomadas, o pecado se propaga. O que pensar dos jovens da igreja de Corinto? O que eles estavam aprendendo quando viam aquele homem vivendo com a madrasta e ninguém dava importância? O que eles estavam aprendendo? Aprendiam, que aquela atitude não faz diferença na vida cristã e que não importa nosso comportamento sexual. Podemos continuar em pecado e como um cristão normal. Era essa a mensagem que estava sendo passada para os membros da igreja; que o pecado realmente não importava porque a igreja parecia aceitar normalmente. Qual a mensagem que está sendo passada para os jovens e novos convertidos? Que o pecado não afeta meu estado, o meu relacionamento e minha comunhão com Deus e nem a vida da igreja. Ou seja, o que é pregado no púlpito é totalmente desfeito por este tipo de atitude. Nós podemos pregar santidade, e se temos de viver vidas santas mas não acrescentarmos à Palavra pregada as medidas corretas para que todos nós trilhemos este viver santo, a mensagem deixa de ter seu efeito.

Quando Calvino começou sua obra em Genebra ele tinha a idéia de que se houvesse apenas pregação fiel da Palavra de Deus e administração correta dos sacramentos, a igreja seria edificada, os crentes ouviriam e os problemas se resolveriam. Algum tempo depois, Calvino reconheceu que era necessário e bíblico acrescentar um terceiro elemento: a disciplina eclesiástica.

Há necessidade do exercício da disciplina eclesiástica feita em amor para recuperação do pecador e para que se coloque em prática o que a Palavra de Deus nos recomenda e exige. O mais importante é que Paulo não está aqui falando para a liderança. Ele está falando para toda a igreja. Não caiamos no erro de interpretar mal o apóstolo Paulo pois o que ele fala é para todos nós; é responsabilidade de toda a igreja zelar pela vida da comunidade seguindo os princípios bíblicos. Porque o pecado é como o fermento. Se deixarmos ele contamina a massa toda. Que mensagem estamos passando para o mundo? Qual a mensagem que a “Tiazinha”, que se diz evangélica, passa para o mundo? Sua mensagem é que não importa seu comportamento sexual, sua profissão corrupta. Assim, se conclui que cabe tudo na igreja.

Estamos vivendo um momento de crise de referência na igreja brasileira. Ou seja, precisamos de pessoas que sejam referenciais. A pouco tempo a revista “Isto É” publicou um suplemento sobre os maiores religiosos do século e citava Dom Evaristo Arnes, Alziro Zarur, Chico Xavier, Madre Tereza, Leonardo Boff, Frei Beto, Marcelo Rossi, mas nenhum evangélico. Pode ser apenas preconceito contra os evangélicos, mas pensemos qual evangélico poderia estar nesta lista? Soubemos depois que o candidato dos evangélicos seria o Bispo Macedo. Se há um momento em que a igreja precisa fazer diferença no Brasil, é hoje. E temos de começar nos lembrando de que o pecado é como o fermento. Ele destrói a reputação da igreja, a sua credibilidade, seu ensino, e por isso temos de tratá-lo com firmeza. Devemos começar conosco mesmo, sendo implacáveis com nós mesmos e brandos com os outros, mas firmes no geral. Tudo isso para evitar que o pecado se alastre. Este é o caminho. Não estou me referindo a fazermos cruzadas de moralidade; não creio nisso. Mas devemos pregar o ensino simples do evangelho e como lemos nos salmos “que os que temem ao Senhor odeiem o pecado”, se afastem do pecado pois este é o ensino de toda a Bíblia. O primeiro ensino é este: O pecado é como o fermento e se nós não cuidarmos ele tomará conta de tudo corrompendo as consciências.

2) O segundo argumento de Paulo está baseado na Páscoa (também vem do Velho Testamento). Aqui no v. 7 Paulo se refere a Cristo como sendo nossa Páscoa e que ele já foi imolado por nós. Paulo compara a vida da igreja a uma grande Páscoa, a uma eterna festa. O nosso Cordeiro Pascal já foi imolado e nós já nos alimentamos dele e se vivemos em uma eterna Páscoa, não deve haver fermento. Tem de ser lançado fora os fermentos, a massa velha. Por isso Paulo diz: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa...” (v.7). A Igreja é a comunidade Pascal liderada, salva e resgatada por aquele que é a nossa Páscoa. Na festa da Páscoa não podia se ter pão com fermento. Essa é a figura que Paulo usa. Se há pão fermentado já não é mais Páscoa. No v. 8 Paulo diz da vida cristã que “celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia; e, sim, com os asmos da sinceridade e da verdade”. É só quando a sinceridade e a verdade prevalecem que nós verdadeiramente celebramos. Somos uma comunidade que celebra, que vive na alegria, no gozo da santidade do nosso Cordeiro.

É claro que Paulo não está pregando o perfeccionismo. Mas alguns podem ter esta idéia; Paulo não está pedindo que a igreja seja perfeita, mas sim que a igreja de Corinto tome as atitudes certas quando o pecado aparecer. O pecado vai aparecer, é verdade, e pode ser em minha vida e na sua, mas que a comunidade ajude o pecador com interesse de auxiliá-lo. Não devemos ficar falando mal e criticando mas que tomemos as providências bíblicas para ajudar aquele que caiu vítima do pecado. Celebremos a festa com os “asmos” da sinceridade e da verdade.

3) Vemos um outro princípio nos versos 9-12. Há um momento para uma separação santa. Infelizmente há momentos em que somente uma separação resolve. A separação da comunidade colocada aqui por Paulo é daquele membro impenitente que não deseja arrepender-se. Parece que Paulo coloca este ponto em destaque (ele gasta vários versículos nisso) provavelmente porque ele sente que foi mal compreendido. Paulo já havia escrito uma primeira carta aos coríntios. Essa primeira carta que conhecemos é, na verdade, uma segunda carta, porque Paulo já havia escrito uma carta antes que foi perdida. Paulo faz menção desta primeira carta perdida no v. 9. Nesta primeiríssima carta ele já havia falado da necessidade de separação, de não haver associação entre o cristão e a impureza. “Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros”.

Aparentemente os coríntios haviam entendido que Paulo estava falando que os cristãos não deveriam ter qualquer contato com incrédulos. Por isso os coríntios concluíram que não haveria problema de ter associação com aquele irmão, mesmo que em gravíssimo pecado, visto que era “irmão”. Eles haviam pensado da primeira carta de Paulo que não deveriam se associar apenas com quem não fosse cristão. Paulo, então, corrige este equívoco e diz: “Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me com isto não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso teríeis de sair do mundo”. Paulo, aqui, está dizendo que não estava dizendo que não se associassem, ou mantivessem contato com este tipo de gente, com os pecadores deste mundo, porque, se assim fosse, teriam de sair do mundo. Paulo nunca sugeriu um gueto ou mosteiro, nem ao menos estava sugerindo que não convivessem com os não cristãos. O que Paulo diz é: “Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com este tal nem ainda comais” (v.10). O que Paulo está dizendo é que não devemos nos associar com aquele que “dizendo-se irmão”, se fazendo passar por cristão, no meio da comunidade se comportem como não cristãos. A estes nem devemos convidar para uma refeição em nossas casas. Em outras palavras, há um momento em que é necessária uma separação clara e firme.

Muitos podem estar pensando nas palavras de Jesus quando disse: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7:1). É claro que Paulo e Jesus não estão em contradição. Quando Jesus disse estas palavras ele o fez no contexto do julgamento indevido. Ou seja, alguém julgar o comportamento de uma pessoa e não julgar-se a si mesmo. Lembremo-nos que nesta mesma passagem Jesus diz: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio” (Mt 7.3). O que Jesus proibiu foi o julgamento desproporcional, sendo pesado para com os outros e não para consigo mesmo. Isto não é correto! Mas quando Jesus fala estas palavras condenando o julgamento precipitado, no versículo 6 Ele diz: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas...” (Mt 7:6). Para eu cumprir este mandamento eu tenho de saber quem é “cão” e quem é “porco”. Ou seja, tenho de exercer julgamento. É claro que Jesus não está proibindo que nós, pelas evidências, pelo comportamento, por aquilo que está evidente e claro, cheguemos a uma conclusão de que uma pessoa não está se comportando como um cristão deve se comportar. Assim sendo podemos tomar as devidas providências.

Paulo termina este terceiro princípio dizendo: “Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora?” (5:12a). Paulo está dizendo que não vai julgar os de fora que não são cristãos e que vivem em outro contexto. E então pergunta: “Não julgais vós os de dentro?” (v.12b). Paulo aqui deixa muito claro que julgar os “de dentro” é competência da igreja. Não vamos julgar os de fora, pois Deus os julgará. É isso que Paulo diz no versículo 13: “Os de fora, porém, Deus os julgará” (v.13a). Mas os de dentro sim; a comunidade julga os de dentro e toma as providências para recuperar o faltoso, o extraviado, para trazer de volta o que se desviou. E, se necessário for, para isso, a santa separação, que haja separação.

Paulo conclui no v.13 dizendo: “Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor”.

Conclusão

Estamos vivendo uma época em que se Paulo viesse expor esta mensagem, desta forma, não seria bem recebido.

Hoje se diz que a verdade é relativa e que cada pessoa tem sua própria verdade. Estamos vivendo a relativização dos valores morais. Se diz que a vida de cada um é governada por aquilo que a pessoa sente que é melhor. Se a pessoa está se sentindo bem em determinado lugar, se algo está fazendo-lhe bem, então, não importa outras questões, outros critérios. O critério que é usado é sentir-se bem e passa a ser o principal para governar a conduta das pessoas. O que valida uma situação ou uma conduta é eu estar ou não me sentindo bem no que estou fazendo.

Esses conceitos têm predominado em nossa sociedade e em muitas igrejas. A relativização na mídia, nas músicas, nos escritos modernos, nas universidades, nos debates da ética e da moralidade. Os formadores de opinião pública nacional estão totalmente envolvidos na pós modernidade que resume tudo que foi dito. Tudo isso acaba minando a vida da igreja, a literatura, os seminários, os congressos. Às vezes, de forma sutil, nos tornamos avessos aquilo que venha nos contrariar, que venha nos obrigar a dizer: “Isso está errado!”.

Mas temos de fazer a escolha. É um momento sério de decisão da Igreja, se vamos viver à luz da Palavra de Deus e de seus valores absolutos ou se vamos nos deixar levar pelos “ventos” da época.

A Palavra de Deus nos chama a viver vidas santas e retas. Nos chama a aborrecer o pecado e se necessário, tomar as devidas providências para que ele não tenha livre curso em nosso meio, nas nossas vidas, nas nossas famílias. Tomar a providência necessária em amor, em espírito de brandura, olhando por nós mesmos para que não sejamos também levados pelo pecado mas ajudando-nos mutuamente, levando as cargas uns dos outros para que a comunidade toda viva vida de santidade e de alegria. O problema não é o pecado somente, mas o pecado não resolvido. Para o pecado há perdão, resgate, redenção e libertação. O problema não é só o pecado mas o pecado não confessado, não reconhecido e não tratado. É contra isso que Paulo fala. Que Deus nos ajude.

Lembremo-nos que esta mensagem é para a igreja e não para os líderes. Sempre fico admirado com Paulo pelo fato de que quando fala de disciplina eclesiástica ele não se dirige aos pastores e aos presbíteros apenas mas fala para à comunidade toda. É nossa responsabilidade de orarmos e vivermos vidas santas ajudando-nos uns aos outros a nos livrar do inimigo das nossas almas. Esse é o pior inimigo: o pecado não tratado.

Que Deus nos dê graça e misericórdia para vivermos segundo o padrão da Palavra de Deus.

domingo, 8 de agosto de 2010

ELIAS, UM PROFETA HUMILDE E DETERMINADO

Fonte: http://radioboasnovas.net/v3/?ConteduoPage=licoesEBD&id=43

INTRODUÇÃO
Elias, cujo nome significa “Jeová é Deus” foi chamado por Deus para o ministério profético, em um dos piores períodos da história de Israel. Período este, marcado por crise, fome, miséria, corrupção e apostasia. Mas, em meio à crise moral, social e espiritual, Deus pôde contar com a coragem e a determinação de Elias, para ser seu porta-voz.
I – QUEM ERA ELIAS?
■O mais famoso e dramático dos profeta de Israel;

■Foi contermporâneo de Acabe, Jezabel, Acazias, Obadias, Jeú e Aazael;
■Predisse o início e o fim de uma seca de três anos e meio (I Rs 17.1; 18.44);
■Fugiu da presença de Acabe e foi sustentado pelos corvos e por uma pobre viúva (I Rs 17.1-6; 8-16);
■Foi usado por Deus para ressuscitar uma criança (I Rs 17.22);
■Desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18.22-45);

■Ameaçado de morte, fugiu com medo de Jezabel e desejou a morte (I Rs 19.4);
■Caminhou 40 dias 40 noites, após ser alimentado com pão e água, trazidos por um anjo (I Rs 19.8);
■Ao chegar em Horebe, esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus (I Rs 19.12);
■Unge Elizeu como seu sucessor (I Rs 19.15,21);
■Foi levado ao céu em um redemoinho (II Rs 2.11)
■A história de Elias está registrada em I Rs 17.1 até II Rs 2.11.
II – CONTEXTO POLÍTICO E RELIGIOSO DO TEMPO DE ELIAS

1. Era um período de sucessão de reis ímpios: Nos dias de Elias, Israel estava sendo governado por reis maus e idólatras. A Bíblia diz que Onri “… fez o que era mau aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele” (I Rs 16.25,26). Quando Onri morreu, em seu lugar reinou seu filho Acabe (I Rs 16.28), que teve a capacidade de fazer pior do que todos os reis que lhe antecederam. A Bíblia diz acerca de Acabe: “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele…” (I Rs 16.30,31).

2. Era um período de idolatria: O rei Acabe destaca-se nas Escrituras como um rei idólatra, pois ele andou nos caminhos de Jeroboão (I Rs 16.31); serviu a Baal e o adorou (I Rs 16.31); conduzindo toda a nação à idolatria. Como se não bastasse, Acabe casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; casamento este, jamais aprovado por Deus. Tudo isto fez Israel mergulhar no mais profundo paganismo, sem nenhuma pretenção de preservar o culto a Jeová, tornando-se uma nação idólatra e pagã, como as demais nações.

3. Era um período de crise: Quando Acabe, influenciado por sua esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (I Rs 16.31-33), Elias apareceu repentinamente perante o rei para anunciar a ausência de chuva e orvalho sobre a terra (I Rs 17.1). Como a chuva é um dos principais elementos de sustentação da natureza, a falta dela provocou seca, fome e miséria. As Escrituras dizem que “… a fome era extrema em Samaria” (I Rs 18.2). Isto fez com que Acabe se irasse ainda mais com Elias, pois achava que ele era o culpado daquela calamidade.

4. Era um período de inversão de valores: Em meio a crise e à miséria, o rei Acabe parece estar mais preocupado com os cavalos e as mulas do que com os súditos do seu reino; pois ele chama Obadias, e saem à procura de água para preservar a vida dos animais (I Rs 18.5,6). Possivelmente movido pelo desespero, o próprio Acabe sai à procura de água com Obadias, o que não era um fato comum, pois, como rei, ele podería apenas ordenar a seus servos que saíssem à procura de água.

5. Era um período de idolatria e perseguição aos profetas: Jezabel, esposa do rei Acabe, ocupa o lugar de esposa mais ímpia da Bíblia. Além de controlar o seu esposo (I Rs 21.25), ela levou a nação de Israel a adorar seus deuses (I Rs 18.19,20). Como se não bastasse, intentou matar a todos os profetas do Senhor (I Rs 18.4). Foi nessa ocasião que Obadias, um homem temente a Deus e servo do rei Acabe (possivelmente um mordomo ou camareiro do palácio), conseguiu esconder cem profetas do Senhor e os sustentou com pão e água, pondo em risco a sua própria vida, pois, caso fosse descoberto, tanto ele como os cem profetas, seriam mortos à mando de Jezabel.

6. Era um período de abuso de poder: No capítulo 21 de I Rs, está registrado que Acabe desejou adiquirir uma vinha que pertencia a Nabote. Como Nabote recusou-se vender a sua vinha para Acabe, Jezabel enviou cartas aos anciãos e aos nobres da cidade, com o selo do rei (como se estivesse sido escritas por ele), e mandou colocar duas falsas testemunhas contra Nabote, acusando-o de blasfêmia contra Deus e contra o rei, e, depois, o apedrejassem; fazendo com que seu marido possuisse a vinha que pertencia a Nabote (I Rs 21.1-16), numa demonstração de que, tanto Acabe como sua esposa Jezabel, eram capazes de fazer qualquer coisa para conseguir seus objetivos, até mesmo, mandar matar pessoas inocentes.

É em meio a essa crise social, moral e espiritual, Deus levanta o profeta Elias para combater o pecado, proclamar o juizo e chamar o povo ao arrependimento.

III – PRINCIPAIS VIRTUDES DO CARÁTER DE ELIAS

São muitas as virtudes que as Escrituras registram sobre a vida deste destemido profeta:

1. Elias aprendeu a confiar em Deus: Profetizar no tempo de Elias não era uma tarefa fácil. Era colocar a sua própria vida em risco (I Rs 18.4). E Elias foi chamado para profetizar exatamente contra aqueles que tinham o poder nas mãos: o rei Acabe e sua ímpia esposa, Jezabel. Mas Elias não vacilou: Profetizou a falta de chuva e de orvalho (I Rs 17.1); combateu o pecado de Acabe, chamando-o de perturbador de Israel (I Rs 18.18); desafiou os profetas de Baal (I Rs 18.22-40) e predisse a morte do rei Acabe e de sua esposa Jezabel (I Rs 22.17-24). Somente uma confiança inabalável em Deus poderia levar um homem a profetizar naqueles dias.

2. Elias aprendeu a depender de Deus: Ao contrário do que muita gente pensa, depender de Deus não é uma tarefa fácil. É preciso ter fé. A trajetória de Elias nos ensina isto: ora bebendo água de um ribeiro e se alimentando de pão e carne trazidos pelos corvos (I Rs 17.1-6); ora sendo sustentado por uma pobre viúva (I Rs 17.8-16); ora alimentando-se de pão e água trazidos por um anjo (I Rs 19.5-7). Com certeza, a confiança de Elias não estava depositada nos corvos, nem na viúva, nem mesmo no anjo, e sim, no Jeová Jireh, o Senhor que provê.

3. Elias aprendeu a ter intimidade com Deus: O ministério de Elias não foi marcado apenas por profecias, mas também, por muitos milagres, tais como: multiplicação de azeite e farinha (I Rs 17.16); ressurreição (I Rs 17.22); fogo no altar (I Rs 18.16-46); morte dos soldados do rei Acazias (II Rs 1.9-14); divisão do rio Jordão (II Rs 2.8). Todos estes milagres demonstram claramente que Elias era um homem que vivia em íntima comunuhão com Deus. A maior prova disto é que, semelhante a Enoque, Deus o tomou para si (II Rs 2.11,12).

4. Elias aprendeu a se fortalecer em Deus: Quando Elias foi ameaçado por Jezabel, após a morte dos profetas de Baal, perdeu o ânimo e desejou a morte (I Rs 19.4). Parecia o fim da jornada daquele destemido profeta. No entanto, Deus envia um anjo para lhe dar pão e água (I Rs 19.5-7). Com a força daquela comida, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites até chegar à Horebe (I Rs 19.8). Ao chegar em Horebe, ele esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus, que lhe fala numa voz mansa e delicada (I Rs 19.12). Sua forças, então, são renovadas, fazendo com que ele saísse daquela caverna e executasse os propósitos divinos (I Rs 19.15-21).


CONCLUSÃO

O ministério de Elias foi marcado por profecias, milagres, desafios e muitas experiências com Deus. Porém, o acontecimento mais notável na vida do profeta Elias não foi profetizar a falta de chuva, nem desafiar os profetas de Baal, nem ressuscitar o filho da viúva. Sem dúvidas, o fato mais notável foi quando lhe apareceram cavalos e carros de fogo e, em um redemoinho, ele foi levado ao céu (II Rs 2.11).

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Vivemos uma batalha espiritual.

“As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim
poderosos em Deus, para destruição das fortalezas”
(I Cor. 10:4)

Sem estas armas é impossível estamos firmes contra o ataque do diabo e é por isso que somos atingidos.
Sabe aquela tristeza sem motivo que você sente ou aquele desânimo que vem tão forte em sua vida, que você tem vontade de achar um buraco e se atirar dentro dele e nunca mais sair, isso é um sinal claro que você não tem utilizado as armas de Deus para sua vida, pois os sentimentos podem vir até você, mas quando você se deixa dominar por eles é um sinal claro de que suas armas não estão sendo utilizadas.
É evidente que passamos por situações difíceis, mas como passamos por elas é que determina quem somos e como estamos usando as armas que foram destinadas para que pudéssemos resistir ao diabo.
Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.
Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.
Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.
Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.
Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.
Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.
Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.
Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.
Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.
Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.
E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?
Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se.
Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!
Existem fortalezas em sua vida que precisam ser confrontadas, que precisam ser desafiadas através do nome de Jesus, saia da passividade de viver uma vida miserável e medíocre, o diabo tem prazer em te ver no chão, ele quer te ver debaixo de uma ponte sem nada e sem ninguém.
Sabe, se você tem filhos pode entender melhor isto que vou dizer, creio que não existe ser humano comum que tenha prazer em ver seu filho sofrendo ou passando por uma queda ou se machucando.
Certa vez minha filha teve um problema onde tinha muita dor para fazer xixi, sentia muita dor e chorava olhando pra mim, pedindo para que de alguma forma eu a ajudasse com aquela dor que estava sentindo, foi horrível não poder fazer nada, queria que fosse em mim, tinha vontade de chorar só de ver o sofrimento dela, eu sendo homem senti isso, imagina o que Deus sente te vendo sofrer?
Ele não tem nenhum prazer nisso, em ver você vivendo uma vida de sofrimento e dor.
Pode existir em nossa vida fortalezas do diabo, construídas para impedir que a benção de Deus seja completa em nossas vidas, e essas fortalezas são fruto de um projeto bem elaborado do diabo, para nos prender em suas teias do inferno.
Sabe quando patinamos em determinadas áreas de nossa vida, amarras que não nos deixam caminhar, forças espirituais invisíveis que se levantam contra nossas vidas?
O inferno não gosta de perder aquilo que conquistou, às vezes por gerações, famílias que vivem presas em um espírito de enfermidade, de loucura, de casamentos destruídos entre muitas outras coisas.
Três animais: um pato, um alce e um passarinho estavam na floresta à beira de um rio conversando sobre o que fariam, caso surgisse de repente um leão do meio da mata.
O alce exclamou:
- "Ora, eu posso correr e me esconder de modo que o leão não me pegará!”.
Já o passarinho disse:
- "Eu posso simplesmente bater asas e voar para o alto de uma árvore estando assim a salvo.”
O pato olhou para os dois e falou com ar de deboche:
- “O leão nunca me pegará”. “Eu posso tanto voar, como nadar para o meio do rio ou correr. Não há motivo para preocupação”.
Imediatamente após isso, eis que surge como do nada o leão. Ocorre aquele alvoroço na floresta!
O temido rei das selvas saía para escolher sua presa.
O alce sem demora correu o máximo que suas pernas agüentaram em direção oposta e se salvou.
O passarinho, privilegiado pela habilidade de voar, conseguiu escapar para o alto de uma árvore.
O pato que antes se mostrara tão confiante, ficou pensando:
- "Bem, eu posso voar, correr ou nadar. O que será que eu faço?”
A demora foi tanta em tomar uma decisão que o leão veio e o comeu.
Satanás é descrito na Bíblia como um "leão que ruge procurando a quem devorar", ele se ajusta bem ao leão na ilustração.
Os animais são comparáveis às pessoas em geral e suas respectivas reações face ao perigo.
O ponto em questão é o seguinte, vivemos no linear da substituição desse sistema do mundo, pelo sistema de
Deus e por isso Satanás tenta de todas as formas quebrantar a nossa integridade.
É IMPERATIVO que tomemos uma decisão JÁ. Muitos adiam na mente e no coração, relutam em decidir se continuam no mundo do qual Satanás é governante ou se fogem para a segurança de Deus.
É digno de nota que o "pato" sabia o que deveria fazer.
Mas ele foi pego pelo leão porque demorou a agir.
Muitos também sabem o que devem fazer, pois absorveram conhecimento bíblico para dedicar sua vida a Deus, no entanto não o fazem.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Como ser e permanecer salvo.

Existe no coração de cada ser humano a sensação inconsciente de estar perdido. “Como obter a salvação? E salvação do quê? Para quê?” – são perguntas comuns.
Tome sua Bíblia, faça uma oração e descubra por você mesmo.
1. Quantas pessoas são pecadoras? Romanos 3:23
2. Qual é o salário do pecado? Romanos 6:23; 5:12
3. Como Deus resolveu nosso problema? Romanos 5:8; Isaías 53:6 Note: Você merecia morrer por ser pecador; Jesus não merecia morrer porque nunca pecou; mas Jesus morreu em seu lugar, para que você possa viver. Isto é substituição.
4. Devemos pagar pela salvação ou merecê-la? Efésios 2:8
5. Leia Lucas 19:9 e complete a frase: Um dia Jesus entrou na casa de Zaqueu e afirmou que quem havia entrado era a ...............
6. Se a salvação é Jesus, e Jesus é uma pessoa, o que devemos fazer, então, para ser salvos? João 15:4 e 5
7. Além de Cristo, há algum outro em quem poderíamos encontrar a salvação? Atos 4:12; João 14:14; I Timóteo 2:5-6
8. Qual o primeiro passo para a salvação? Atos 16:31
9. Por que Jesus decidiu morrer por nós? João 3:16Minha Decisão:Em Mateus 11:28, Jesus diz: “Vinde a Mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Decido atender a este convite e ir a Jesus diariamente, a fim de manter uma vida de comunhão com Ele.
Estudo Adicional
Como se permanece em Jesus? Orando diariamente; Lendo e meditando numa passagem bíblica, todos os dias; Contando aos outros do amor de Jesus e do que você está aprendendo na Bíblia; Assistindo aos cultos na igreja; Pensando sempre em Deus.
http://www.curso-biblico.blogspot.com/

Pastor Alberto Resende - Completa mais um ano de vida em Cristo Jesus.

Pastor Alberto Resende - Completa mais um ano de vida em Cristo Jesus.
O Pasor Alberto Rezende completa mais um aniversário e nesta quarta feira, recebeu num jantar na igreja sede, Familiares, Autoridades, Pastores, Diaconos, Dirigentes e Obreiros de Várzea Paulista, onde numa confraternização pode receber os abraços e carinhos de todos e nesta sexta feira dia 19 de fevereiro as 19:30 hrs, será realizado um grande culto de ação de graças na igreja sede.

Pastor João Acioli no meu batismo...

Pastor João Acioli no meu batismo...
Pastor João Acioli, tem sido uma benção para a obra do Senhor, trabalhando muito para que o evangelho possa se propagar e assim atingindo as almas perdidas que Deus deseja que se salvem...